1. Bandeira de Portugal
Lisboa, Portugal
Presente
Setembro de 2011
Neimar Fernandes (irmão)
Curiosidade
e informações:
Portugal, oficialmente República Portuguesa, é um país localizado no
Sudoeste da Europa,
cujo território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico Norte.
Lisboa é a capital,
bem como a maior e mais importante cidade de Portugal.
Considerada uma cidade global alfa, Lisboa é também a capital
do Distrito e da Área Metropolitana de mesmo nome.
A
Bandeira de Portugal é a bandeira
nacional da República Portuguesa. A conjugação do novo
dominio de cores,
especialmente o uso do verde, não era tradicional na composição da Bandeira
Nacional Portuguesa e representou uma mudança radical de inspiração
republicana, que rompeu o vínculo com a bandeira monárquica religiosa.
A
explicação para as cores verde e vermelho que compõem o campo de fundo surgiram durante o
período do Estado Novo, o regime nacionalista
autoritário que detinha o poder entre 1933 e 1974. Alega que o verde
representa a esperança do povo português, enquanto que o vermelho representava
o sangue dos que morreram servindo a nação. Fontes acreditam que esses
significados nobres não correspondem à verdade e são nada mais do que
propaganda, para fornecer uma justificação honrosa para sua escolha de cores.
A esfera
armilar foi um importante instrumento astronómico e de navegação para os
marinheiros portugueses que se aventuraram em mares desconhecidos, durante a Era dos Descobrimentos. Tornou-se, assim, o
símbolo do período mais importante da nação, as descobrimentos portugueses.
O
escudo português assenta sobre a esfera armilar. É o principal símbolo
português, bem como um dos mais antigos, com os primeiros elementos do escudo
actual a aparecerem durante o reinado de D. Sancho I. A evolução da bandeira portuguesa
está inerentemente associada com a evolução do escudo.
Dentro
de uma borda branca, cinco quinas (pequenos escudos azuis), com seus cinco
besantes brancos representam as cinco chagas de Cristo quando crucificado e
popularmente associadas com o "Milagre de Ourique". A história
associada com este milagre conta que antes da Batalha de Ourique (25 de Julho
de 1139), um velho
eremita apareceu diante de Conde Afonso Henriques (futuro Afonso I de Portugal) como um mensageiro
divino. Previu a vitória de Afonso Henriques e garantiu-lhe que Deus estava
olhando por ele e seus pares. O mensageiro aconselhou-o a afastar-se de seu
acampamento, sozinho, se ouvisse o sino da capela próxima a tocar na noite
seguinte. Ao fazer isso, testemunhou uma aparição de Jesus na cruz. Eufórico,
ouviu Jesus prometendo vitórias para as batalhas que viessem, dizendo que Deus
desejava agir através de Afonso e seus descendentes, a fim de criar um império
que levaria seu nome para terras desconhecidas, escolhendo o português para
realizar grandes tarefas.
Impulsionado
por esta experiência espiritual, Afonso Henriques ganhou a batalha contra um
inimigo poderoso. Diz a lenda que Afonso Henriques matou os cinco reis mouros das taifas de Sevilha,
Badajoz, Elvas, Évora e Beja, antes de dizimar as tropas inimigas. Assim, em
gratidão a Jesus, incorporou cinco escudos (quinas) dispostos em forma de uma
cruz, representando a vitória divina conduzida sobre os cinco reis inimigos
cada um carregando com as cinco chagas de Cristo na forma de besantes de
prata. A soma de todos os besantes (sendo os besantes centrais contados duas
vezes) daria trinta, simbolizando os 30 dinheiros que Judas
teria recebido pela traição a Jesus Cristo.
No
entanto, as evidências indicam que o número de besantes em cada quina foi
superior a cinco durante longos períodos a seguir ao reinado de Dom Afonso Henriques,20
bem como o facto de que somente no século XV, esta lenda ser registada numa
crônica de Fernão Lopes (1419), suporta esta explicação como um
puro mito altamente carregado de sentimento patriótico no sentido de que
Portugal foi criado por uma intervenção divina e estava destinado a grandes
feitos.
Os
sete castelos são tradicionalmente considerados um símbolo das vitórias
portuguesas sobre os seus inimigos mouros, durante o reinado de D. Afonso III, que supostamente conquistou
sete fortalezas inimigas durante a conquista do Algarve,
concluída em 1249. No entanto, esta explicação é fraca, uma vez que este rei
não tinha sete castelos na sua bandeira, mas sim, um número não especificado.
Algumas reconstruções exibem cerca de dezesseis castelos, sendo este número
alterado para doze em 1385, e sendo apenas fixado em sete em 1485. Uma hipótese
sobre a origem dos castelos na borda vermelha encontra-se nos laços de família
de D. Afonso III com Castela (sua mãe e segunda mulher
eram castelhanas), cujos brasões consistiam num castelo dourado sobre um campo
vermelho.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal
e http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_de_Portugal
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